Indescritível, porque não havia palavras para descrever como me senti. Escrever um poema sobre o sexo seria impossível, a não ser que eu recorresse a clichês metafóricos tediosos como fogos de artifício explodindo ou crescendo musicais. Até isso era totalmente impreciso. Era uma coisa preciosa e extraordinária que eu não conseguia parar de beijar; algo novo, excitante e delicioso. Ah, meu Deus. Está vendo? Tudo o que podia pensar para descrever o que era o sexo com aquele garoto, soava como uma propaganda idiota de um novo cereal ou coisa parecida. Até a palavra sexo estava errada, e fazer amor parecia novela vagabunda. Elétrico teria sido uma boa palavra para descrever o que era o sexo, mas novamente tinha conotações negativas demais, como cadeira elétrica e cerca eletrificada. Que piegas que nada, isso é que era orgásmico!


GG